Entrevista TV _UFRJ em Belém do Pará
Feiras de estágio: tem sempre uma perto de você
Feiras de estágio: tem sempre uma perto de você
O que a UFRJ, Uerj, PUC-Rio e Unigranrio têm em comum? Uma feira de estágio. E das boas! Segundo a diretora da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio (ABRH-RJ), Alice Ferruccio, a realização desses eventos nas universidades é uma tendência que, pouco a pouco, consolida-se como uma estratégia das empresas para conseguir bons profissionais.
- Para o jovem, a feira de estágios é uma vantagem porque coloca várias empresas em um só ambiente. Também é bom para as organizações porque o evento atrai candidatos interessados, que saíram de suas casas para estar ali - esclarece a diretora.
Na última edição da Mostra PUC, por exemplo, mais de 100 mil pessoas circularam pelo campus durante os quatro dias de evento e dezenas de empresas ofereceram oportunidades de estágio e trainee. Mas, com tantas companhias reunidas num mesmo lugar, Alice alerta que é preciso tomar cuidado para não fazer inscrição em qualquer empresa que aparecer pela frente. O segredo, diz ela, é tentar uma vaga no lugar onde realmente se deseja trabalhar. Caso contrário, você pode desperdiçar suas energias com um processo do qual não quer participar. A dica é fixar uma meta, no caso um grupo de organizações onde você quer ser estagiário ou trainee, e concentrar todos os esforços para ser aprovado.
- Se o candidato tiver um bom currículo, está numa boa universidade e fala pela menos duas línguas fluentemente, a empresa acha legal e contrata. O estudante tem que escolher uma empresa que combine com o seu perfil. Se o estagiário tem um espírito arrojado, por que vai trabalhar numa empresa conservadora? - questiona Alice. - Não é só a empresa que escolhe o candidato. O candidato também escolhe onde quer trabalhar. Se não, vira dor e sofrimento.
terça-feira, 20 de março de 2007
O líder empreendedor e a liderança situacional
O líder empreendedor assume riscos calculados; gosta de trabalhar com pessoas e acompanha as mudanças tecnológicas que aparecem em uma velocidade estonteante, assim como desenvolve sua competência técnica para formular conhecimentos necessários e imprescindíveis que suportem as decisões estratégicas que ele terá que tomar diariamente.
Um líder, para exercer sua liderança necessita de poder e autoridade. Necessita principalmente desenvolver a capacidade de saber se comunicar com sua equipe de trabalho. Liderança sempre foi um tema estudado por muitos cientistas sociais e psicólogos, pois é uma importante característica presente dentro dos grupos e particularmente dentro das organizações. A infinidade de teorias sobre esse tema pode, de certa maneira, esclarecer muitos pontos, porém, pode também, dificultar a escolha de um modelo mais adequado.
O líder convive todos os dias com a diversidade e complexidade dos sistemas. Nestes sistemas processos, tecnologia e pessoas se misturam. Em um ambiente de profundas mudanças o líder precisa ser empreendedor e facilitador de processos além de aliar as necessidades da empresa e as necessidades individuais de seus colaboradores.
A definição de liderança também sofreu algumas modificações ao longo dos anos. A mais difundida diz que liderança é um processo de influenciar as atividades de um grupo organizado com relação aos seus esforços em relação ao estabelecimento de objetivos e ao esforço para atingi-los.
Atualmente, a liderança passou a ser vista mais como um “ato simbólico”, em que o líder toma para si a responsabilidade de identificar e desenvolver para os seus subordinados um senso do que é importante - definindo a realidade organizacional. Essa segunda definição é mais fluida que a primeira. Nela, o papel do líder é promover valores que resultarão em um significado comum para o grupo/organização sobre a natureza do negócio. Teoria da Liderança Situacional, defendida por Hersey & Blanchard (1977) afirma que o líder deve considerar a maturidade dos seus funcionários, o contexto e a tarefa que eles estão desempenhando. Ao mesmo tempo, deve mudar o seu perfil de mais autocrático a mais liberal se adaptando a situação mais adequada de liderança.
Pode-se descrever quatro tipos básicos de liderança:
Liderança Autocrática: é o líder quem determina as idéias e o que será executado pelo grupo, e isso implica na obediência por parte dos demais.
Liderança Democrática: nesse estilo de liderança, o grupo é considerado o centro das decisões, não tão somente a pessoa do líder. Isso não significa que, na liderança democrática, o papel do líder perca sua importância, pois é exatamente aí que a mesma fica bem caracterizada, distinguindo-se das funções de simples chefia e ganhando um sentido mais profundo.
Liderança Liberal: é aquela em que o líder funciona apenas como agente de informação, reduzindo sua importância na atividade de grupo e obtendo o mínimo de controle; o líder estimula a iniciativa e a criatividade, atuando como facilitador do processo.
Liderança Situacional: a idéia de liderança situacional parte do princípio de que o estilo de liderança a ser utilizado deve depender mais da situação do que da personalidade do líder.
Há pelo menos cinco problemas básicos que os gestores enfrentam: identificar quem é líder; saber qual é o objetivo da liderança; qual o contexto cultural que envolve a liderança; qual a tarefa a ser realizada e qual a fase evolutiva do líder e dos subordinados. Estes cinco problemas precisam ser solucionados para que a liderança obtenha um bom diagnóstico e possa ter bons resultados.
A forma como os objetivos são passados para as pessoas pode influenciar a maneira como elas executam as suas atividades e consequentemente afetar o significado que o trabalho tem para elas. A clareza dos objetivos faz com que as pessoas se sintam mais orientadas e seguras com relação ao papel que terão que desempenhar nos planos e aspirações da organização.
Quando os líderes das empresas iniciarem seus processos de mudança, devem envolver as pessoas para que as mesmas se sintam participantes do processos e essa aproximação poderá facilitar a comunicação entre os diferentes níveis. A aproximação é feita através da formação de times e a comunicação dos objetivos organizacionais de forma clara.
Entre as habilidades humanas necessárias para um bom líder, destaca-se a capacidade de ser um líder empreendedor, que facilita o processo de mudança e o trabalho da sua equipe. O papel do líder empreendedor como facilitador, é mobilizar-se de forma efetiva, como um propulsor de mudanças, de resultados e de satisfações.
Há várias competências que precisam ser desenvolvidas: ter visão de futuro; catalisar as soluções dentro e fora da empresa; transformar dados em informações; distribuí-las adequadamente e com rapidez para toda a equipe e para a empresa; avaliar os processos e inovar; usar e criar novas tecnologias; ser capaz de perceber e atender às necessidades da equipe, da empresa e do mercado; identificar tendências; valorizar as pessoas e os seus talentos e gerir projetos e promover mudanças.
Este perfil é totalmente diferente do líder do século passado que impunha os objetivos sem a participação das pessoas. Sua liderança tem que ser visionária e ao mesmo tempo capaz de formular estratégias para materializar, junto com a equipe que ele foi capaz de formar e capacitar, a visão de futuro estabelecida de forma participativa. Verá que o sucesso também está no fato de se ter uma equipe com formação coesa, preparada e envolvida com diretrizes bem definidas. Saberá identificar novas oportunidades, internamente, para fazer a estratégia se materializar dentro da visão de futuro e que não adianta determinar nada se as pessoas que serão impactadas não estiverem se sentindo envolvidas no processo. Seria como perguntar para todos: onde queremos chegar e fazer com que todos, de maneira organizada, desenhem o caminho.
Outro ponto é a questão da comunicção entre os liderados e o líder. Saber se comunicar com sua equipe é importante para o bom processo de gestão. Independentemente da postura do líder o “feedback” é essencial ao aprendizado. O líder do mais autocrático ao mais liberal poderão errar se deixarem de construir um canal direto e aberto para a comunicação entre as partes. Dessa forma, estimular uma cultura empresarial que valorize o “feedback” se torna decisivo para eliminar as restrições que impedem o crescimento dos trabalhadores e, por conseguinte, da empresa.
Um líder empreendedor tem uma visão mais crítica e reivindicativa perante as atitudes e ações que deve desempenhar, devendo saber ajudar cada membro da equipe a ajustar o seu comportamento para o alcance das metas e a encontrar a sua satisfação pessoal nesta trajetória. Enquanto líder terá que basear a sua gestão na confiança, na valorização das pessoas, na sinergia, na cooperação e em um processo de comprometimento e de envolvimento mental constante e negociado.
A liderança empreendedora deve ser levada em consideração para a eficácia das organizações, uma vez que pode ser um fator que influência na motivação e no comportamento do grupo de trabalho.
Referências
HERSEY, P. & BLANCHARD, K. Psicologia para Administradores de Empresas. São Paulo:EPU, 2ª ed, 1977.
MUCHINSKY, Paul M. Psicologia Organizacional. Trad. Ruth Gabriela Bahr. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
Um comentário:
então empreendedora, ou vc é águia ou galinha. rsrs ... brincadeira a parte, amei amei amei esse video e oportunidade e COMO ESTAMOS NO MUNDO PARA CONSTRUIR PONTES E VIDA então vale a pena colocar em seus favoritos VIDEOS para que outros possas ver e identificar e cadastrar. VC É ÁGUIA ASSIM (comportamento) ... link you tube para os seus videos: http://www.youtube.com/watch?v=5vBJoHG8eXE
BJAO ... AUDACES FORTUNA JUVAT
Postar um comentário